Região Nordeste receberá 340 mil toneladas de milho em abril e maio

Objetivo é atender produtores da região Nordeste que sofrem com os efeitos da seca. O milho é utilizado coma base da ração animal
A região Nordeste vai receber cerca de 340 mil toneladas (t) de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nos meses de abril e maio. Dessa forma, o fluxo mensal de suprimento do alimento foi elevado de 40 para 170 mil toneladas para a região atendida pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

A remoção de cerca de 90 mil toneladas de milho já foi contratada. Outras 50 mil t do produto ensacado foram adquiridas no último dia 27, para serem entregues diretamente pelos fornecedores nas Unidades Armazenadoras e polos de distribuição. A compra de 70 mil t também será feita pela Conab, por meio de um leilão que acontecerá no dia 19 de abril.

A Casa Civil também determinou que a entrega direta de 103 mil t de milho aos estados ocorra a partir do dia 2 de maio. Esta aquisição, a ser realizada no dia 17 de abril, via Bolsa de Mercadorias, prevê que o deslocamento seja efetuado preferencialmente por cabotagem, para a disponibilização do produto nos portos dos respectivos estados beneficiários.

Segundo o diretor de Operações e Abastecimento (Dirab) da Conab, Marcelo de Araújo Melo, as quantidades disponibilizadas tendem a reduzir o problema da escassez do milho.
"Essas ações vão possibilitar a pulverização do produto e maior eficiência no abastecimento, beneficiando pequenos criadores que sofrem com a estiagem na região", afirma Marcelo.

Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento está presente em todas as regiões brasileiras, acompanhando a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento do plantio até chegar à mesa do consumidor. A atuação da companhia contribui com a decisão do agricultor na hora de plantar, colher e armazenar, e segue até a distribuição do produto no mercado.

Para estas ações, a companhia realiza estudos e estatística dos preços, assim como os levantamentos de custos de produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de uma gama de produtos. A estimativa da produção sucroalcooleira e outras informações pertinentes são estendidas também à safra de café e de cana-de-açúcar.

No que diz respeito à definição das políticas públicas para o abastecimento alimentar no País, por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a companhia é responsável por sua execução. A atuação se faz por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), instrumento capaz de equilibrar a renda do produtor rural, do agricultor familiar e de suas cooperativas, frente à oscilação do preço no mercado.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no qual o governo compra a produção familiar a preços adequados, de forma descomplicada e sem intermediários, também tem presença efetiva da Conab na sua execução, em parceria com outros órgãos governamentais. O programa objetiva superar o maior desafio para os agricultores familiares, que é vender a produção a preços remuneradores e compatíveis com o mercado.




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