O Território do Sisal tem um clima semiárido e é típico desse clima ter baixa umidade e pouco volume pluviométrico, não da para combater ou acabar com esse clima e sim se adaptar a ele buscando maneiras de amenizar os longos períodos de estiagem. Essa é uma discussão que as entidades tem hoje de convivência com o semiárido.
A estiagem que o Território do Sisal vem
passando, se estima que é uma das mais prolongadas e mais castigadas dos
últimos 60 anos, muitos prejuízos com os rebanhos de bovinos, caprinos e ovinos
uma boa parte perdidos e outros ficando desvalorizados, assim estão
literalmente sendo dizimados. Com tantas dificuldades que os agricultores vêm
passando nesse período fica claro que faltam políticas públicas para os
agricultores terem mais estrutura e acompanhamento tanto técnico como incentivo
governamental para que eles possam ter uma convivência melhor com meio ambiente
onde eles vivem.
Os agricultores escutam pelo rádio e vê nos
telejornais o Governo Federal anunciar um investimento alto para ações de
“combate à seca no nordeste”, cerca de R$ 9 bilhões para serem repassados para
os estados. O agricultor se enche de esperança com a possibilidade desse
recurso chegar até propriedade do agricultor, como crédito emergencial e que
esse crédito seja simplificado para acessar, com os bancos preparados para
atender de forma ágil e isentar os produtores de emolumentos, custo de cartório
assim podem desburocratizar facilitando o máximo possível. Melhorar a
distribuição de água nas propriedades, estruturar o semiárido com a perfuração,
instalação e ativação de poços artesianos e que possa ter dessalinizadores para
melhorar a qualidade da água. É isso que é tão esperado pelos agricultores,
políticas que melhorem sua vida no semiárido.
Infelizmente ações como essas não estão
sendo prioridade para os governantes. Os agricultores familiares do Território
do Sisal e com o apoio das entidades territorial, por sua vez articularam no
ultimo dia 08 de abril de 2013 uma manifestação interditando a pista da BR-116,
na saída do município de Serrinha em direção a Feira de Santana. Um protesto
sem vandalismo para mostrar ao Governador do Estado da Bahia que não estão
satisfeitos e que merecem mais atenção.
Os agricultores familiares reivindicam justiça social e um tratamento
mais digno para o povo do semiárido em especial ao Território do Sisal.
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