FATRES realiza Oficina de Empoderamento Feminino!

A FATRES, através de sua secretaria de mulheres, em parceria com o MOC, Movimento de Organização Comunitária,  realizou no dia 12 de setembro de 2013, a Oficina de Empoderamento Feminino. O evento, que foi coordenado pela Secretaria de Mulheres da FATRES, buscou fazer uma reflexão sobre a participação da mulher em diversos espaços na sociedade.

A discussão que aconteceu na sede da FATRES, teve a participação de mulheres que compõem os Coletivos de Mulheres dos Sindicatos de Cansação, Candeal, Conceição do Coité, Ichu, Nordestina, Queimadas, Quijingue, São Domingos e Retirolândia. As participantes discutiram sobre a relação da mulher na sociedade, os benefícios que a classe á conseguiu por direito e o que ainda há para mudar, principalmente no que se refere a violência contra a mulher.

A Presidente do Sindicato de Ichu e Secretaria de Mulher da FATRES, Cristiana Brito, ressalta a importância de se trabalhar com o tema - Empoderamento Feminino - e que é uma ação que esta no planejamento da Secretaria de Mulheres da FATRES, “essa é uma atividade que esta em nosso planejamento, que não vai parar por aqui vamos realizar outras atividades, só estamos no começo, o empoderamento da mulher se dá a cada dia em todo o momento. É um tema que tem tudo haver com as mulheres, hoje a mulher esta na representação de alguns espaços, e algumas vezes só esta lá por inclusão por cota e não tem o poder da decisão de dizer eu posso ir eu posso vir queremos que as mulheres possam se empoderar nas suas decisões” comenta Cristina.


Quem coordenou os trabalhos da oficina foi a Coordenadora Pedagógica do MOC, Maria Vandalva, que vê na Secretaria de Mulheres da FATRES, um espaço importante para o fortalecimento dos espaços de organizações das mulheres com o objetivo de discutir a concepção de empoderamento que as mulheres tem, e destaca que deve se repensar as práticas “temos que discutir os arcabouços culturais que temos que repensar, como podemos romper o ciclo da desigualdade, da violência, o ciclo de costumes que percebemos que são práticas que são saberes e fazeres que não vai construir uma sociedade mais justa e igualitária para homens e mulheres” fala Vandalva.

Que completa dizendo “o empoderamento feminino não é só um pensamento, toda prática é fruto de uma ideia, aquilo que acredito em gera, estimula, incentiva e orienta minha prática, só que não podemos só pensar no empoderamento, então temos que pensar e agir com o empoderamento, que é na forma que as pessoas atua, na forma que se posiciona, que participa das decisões na medida em que participo dos espaço, isso tudo vai materializando o empoderamento das mulheres” finaliza Vandalva.

São as mulheres organizadas conquistando e ocupando o espaço que de direito lhe pertencem, e quem em alguns momentos da história foram privadas desse direito, a Secretária Geral do Sindicato de Conceição do Coité, Gilca Carneiro, fala da importância dessa atividade para as mulheres “uma atividade muito importante, uma atividade que estávamos esperando para acontecer, uma troca muito boa de experiência e de saberes, que ninguém nasci sem saber e ninguém morre sem saber, então é um processo de construção e que com certeza é muito valido para as mulheres, que estão saindo daqui com um pouco do enraizamento do que é o empoderamento dessas mulheres, não um empoderamento de toma o poder, mas o empoderamento de construir o poder de esta podendo” cometa Gilca.



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