A
Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia, FATRES junto
com Movimento de Unificação Camponesa, MUC, realizou no dia 26 de fevereiro na
sede da FATRES, um encontro com sindicatos, assentamentos e acampamentos do
Território para dar início às discussões de políticas de reforma agrária e
fundiária.
A
atividade que teve como objetivo articular o movimento da região para retornar
os trabalhos de orientação e acompanhamento aos assentados e acampados, que
contou com a participação de aproximadamente 40 pessoas. “nossa ideia é trazer
nossos afiliados para levantar às necessidades que os assentamentos e
acampamento têm, queremos acompanhar a situação deles. Vamos caminhar juntos
com os sindicatos acampamentos e assentamentos para resolvermos esses impasses
como declarações de posse que demora tanto. Vamos continuar com esses encontros
queremos sentar a cada dois meses para ver como as ações estão andando e sempre
esta reavaliando nossas ações” fala Rodrigues Batista Secretario de Política
Agrícola, Agrária e Meio Ambiente da FATRES.
Um
dos desafios levantados pela plenária foi exatamente a dificuldade encontrada
pela demora em sair à declaração de posse da terra, uma das soluções apontada é
que se intensifique esse movimento e que busque soluções com os órgãos competentes.
Humberto Oliveira, presidente do Sindicato de Monte Santo fala da importância
de atividades como essas, “o encontro foi muito bom! O que tem que fazer é dar
continuidade a essas ações de reforma agrária e a FATRES junto com o MUC possam
acompanhar mais perto os assentamento e acampamentos principalmente em Monte
Santo. Precisamos desse apoio para organizar os assentamento e acampamentos”,
destaca Humberto.
Uma
das lideranças em apoio a luta pela reforma agrária do sindicato de Conceição
do Coité, Lírio Rosa de Jesus, mais conhecido como Lirão, também enfatiza a
importância de atividades desse porte da região, “uma atividade para abrir as
porta do ano para a reforma agrária. Hoje tivemos uma boa participação das
entidades e grupos que acompanha as atividades de reforma agrária no
território” comenta Lirão.
O
coordenador do MUC, Ezequiel Santiago, na sua fala de abertura destacou a sobre
as lutas do movimento em prol dos acampamentos e assentamentos, das demandas no
ano de dois mil e doze que foram levadas e debatidas por inúmeras vezes aos
órgãos competentes, tudo no intuído de contribuir para resolver as inúmeras
questões pendente que tem “Uma atividade bastante produtiva, com mais de 40 participantes,
um momento para dialogar com o pessoal do território da reforma agrária e
política fundiária. Esse ano estamos colhendo os frutos de vários anos de luta”
destaca Ezequiel sobre a reunião e das conquistas.
Outra conquista citada na plenária foi na parte da educação que se destacou na reforma agrária em 2012, um ano que algumas turmas concluíram como de técnica agropecuária, magistério, licenciatura em letras, e para esse ano de 2013 as perspectivas são boas. Uma turma especial do curso de Direito para beneficiários da reforma agrária esta em andamento na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), além da primeira turma de graduação especial em direito para beneficiários da reforma agrária na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Salvador “dizem que, direito tem quem direito anda então quem anda direito, direito manda” cita Ezequiel sobre essas conquista na educação para o pessoal da reforma agrária.
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