Governo anuncia R$ 737 milhões para apoio à comercialização de arroz
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, anunciou na terça-feira (20) o aporte de R$ 737 milhões para medidas de apoio à comercialização de arroz. Os recursos serão aplicados na venda de 2,02 milhões de toneladas com o objetivo de garantir o preço mínimo do produto pago ao agricultor. No Rio Grande do Sul, maior produtor do país, o preço médio da saca de 50 quilos de arroz no mercado é R$ 24,50, enquanto o preço mínimo estabelecido pelo governo é R$ 25,80.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para apoiar a comercialização de 1 milhão de toneladas de arroz. Em Aquisição do Governo Federal (AGF) serão 320 mil toneladas e mais 700 mil toneladas em contratos de opção de venda. “Temos muitas questões que precisamos conversar com nosso setor arrozeiro, mas as medidas de hoje vão tranquilizar o setor até o fim do ano.”
Representantes dos produtores disseram, após o anúncio, que o apoio é importante, mas é preciso resolver o problema da demora entre os lançamentos das medidas e a chegada do benefício aos produtores. “Esse foi o grande erro nos últimos tempos. Precisamos que essa execução ocorra em tempo real. Essa é a angústia do produtor”, disse o deputado Afonso Hamm (PP-RS).
O secretário de política Agrícola do ministério, Caio Rocha, informou que o governo se preocupou em dar mais agilidade na liberação dos recursos. “Nem sempre o nosso tempo é o tempo do produtor. Por isso, o ministro Mendes Ribeiro pediu ao ministro Guido Mantega para que houvesse um processo de agilização.”
Apesar de os recursos do programa serem inferiores aos aplicados no ano passado, governo e produtores dizem que o montante é suficiente para atender ao pleito do setor porque a situação atual é menos crítica. Na safra passada, o preço de mercado do arroz chegou a R$ 18 a saca, o que levou o governo a desembolsar R$ 983 milhões no apoio à comercialização de 2,98 milhões de toneladas do produto.
A importação de arroz de outros países, que deve chegar a 1,3 milhão de toneladas este ano, é tida como uma das causas para os baixos preços praticados no mercado. Na semana passada, o ministro Mendes Ribeiro se reuniu com o ministro da Agricultura argentino e propôs o estabelecimento de cotas para se buscar um equilíbrio na entrada do produto no país. Atualmente, o Brasil compra cerca de 50% das 850 mil toneladas de arroz que a Argentina exporta.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para apoiar a comercialização de 1 milhão de toneladas de arroz. Em Aquisição do Governo Federal (AGF) serão 320 mil toneladas e mais 700 mil toneladas em contratos de opção de venda. “Temos muitas questões que precisamos conversar com nosso setor arrozeiro, mas as medidas de hoje vão tranquilizar o setor até o fim do ano.”
Representantes dos produtores disseram, após o anúncio, que o apoio é importante, mas é preciso resolver o problema da demora entre os lançamentos das medidas e a chegada do benefício aos produtores. “Esse foi o grande erro nos últimos tempos. Precisamos que essa execução ocorra em tempo real. Essa é a angústia do produtor”, disse o deputado Afonso Hamm (PP-RS).
O secretário de política Agrícola do ministério, Caio Rocha, informou que o governo se preocupou em dar mais agilidade na liberação dos recursos. “Nem sempre o nosso tempo é o tempo do produtor. Por isso, o ministro Mendes Ribeiro pediu ao ministro Guido Mantega para que houvesse um processo de agilização.”
Apesar de os recursos do programa serem inferiores aos aplicados no ano passado, governo e produtores dizem que o montante é suficiente para atender ao pleito do setor porque a situação atual é menos crítica. Na safra passada, o preço de mercado do arroz chegou a R$ 18 a saca, o que levou o governo a desembolsar R$ 983 milhões no apoio à comercialização de 2,98 milhões de toneladas do produto.
A importação de arroz de outros países, que deve chegar a 1,3 milhão de toneladas este ano, é tida como uma das causas para os baixos preços praticados no mercado. Na semana passada, o ministro Mendes Ribeiro se reuniu com o ministro da Agricultura argentino e propôs o estabelecimento de cotas para se buscar um equilíbrio na entrada do produto no país. Atualmente, o Brasil compra cerca de 50% das 850 mil toneladas de arroz que a Argentina exporta.
Fonte: Ag Brasil
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